Estrutura da Biblia
ESTUDO SOBRE A ESTRUTURA DA BÍBLIA SAGRADA
História da Bíblia |
Esses textos foram copiados e recopiados de geração para geração em diversos idiomas, partindo das suas línguas originais (hebraico, aramaico e grego). Verificou-se através do método textual, que 99% dos textos mantêm-se fiel aos originais, o que constitui um fato científico inédito, considerando a distância temporal de milhares de anos entre o momento da escrita até aos nossos dias.
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Traduções para português |
A segunda tradução da Bíblia em Português foi efetuada pelo padre António Pereira de Figueiredo em 1790. Trata-se de uma versão de valor literário e filológico, sabendo que Figueiredo foi autor de um Novo Método de Gramática Latina adoptado em Portugal de 1759 a 1834. A Bíblia foi posteriormente impressa, sem notas exegéticas (por terem merecido condenação eclesiástica na época da primeira publicação), mediante prévia aprovação da rainha D. Maria II. |
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Bíblia: Resposta a perguntas frequentes |
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Respostas: (1) Os originais da Bíblia |
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2. Se os originais não existem, como podemos ter a certeza da fidedignidade dos textos da Bíblia ?
Os massarotes ("senhores da tradição) eram copistas dedicados, que viveram entre os séculos IV a X antes de Cristo. Os seus textos copiados passaram a ter a designação de textos massoréticos. Quer estes, quer os escribas, que se lhes seguiram, eram profissionais muito dedicados. Na verdade, eles reverenciavam profundamente as palavras que copiavam, sendo extremamente meticulosos. Bem sabiam que não podiam acrescentar ou retirar qualquer pontuação ou letra ao texto sagrado, porque isso seria a negação da sua própria vida dedicada. 3. Qual a evidência da exatidão com os textos originais ?
4. Há evidências arqueológicas ?
O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 permitem determinar que os documentos foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C. Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de cem anos antes do nascimento de Cristo. Especialistas compararam o texto dessa cópia com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre ambos eram mínimas.
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O Hebraico |
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Na própria Bíblia a língua hebraica é chamada judaica (Neemias 13:24) ou a língua de Canaã (Isaías19:18). O alfabeto que é usado possui 22 letras, todas consoantes, sem qualquer sinal de vocalização, pois os sons vocálicos eram supridos pelo leitor durante a leitura, o que dava origem a constantes enganos, porque haviam palavras com as mesmas consoantes, mas, com acepções diferentes. Ou seja, a pronúncia exacta dependia da habilidade do leitor, levando em conta o contexto e a tradição. É por causa disto que perdeu-se a pronúncia de muitas palavras bíblicas.
Mais tarde, após o século VII, um sistema de sinais foi inventado com pequenos símbolos, para indicar as vogais corretas. Esses pontos são colocados em cima, em baixo ou dentro das consoantes, perpetuando-se assim a pronúncia tradicional da palavra. A esse sistema chama-se massorético, que deriva da palavra massoretas, derivada de "massorah, que quer dizer tradição. Os massoritas foram judeus habitantes de Tiberíades, que no século VI fixaram a pronúncia já tradicional do hebraico.
["Jesus", em hebraico]
O Aramaico |
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O aramaico era a língua falada pelos povos ao Norte e Nordeste de Canaã, da Síria até o Alto Eufrates. O aramaico é um idioma semítico falado em Arã e Síria. A influência do aramaico foi profunda sobre o hebraico, começando no cativeiro, na Assíria, e continuando através do cativeiro do reino de Judá, na Babilônia. |
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No tempo de Esdras, as escrituras ao serem lidas em hebraico, era preciso que o seu significado fosse explicado para aramaico (Neemias 8:5,8). O aramaico tornou-se a língua popular dos Judeus e nações vizinhas, tendo estas sido influenciadas pelo aramaico devido às transações comerciais dos Arameus na Ásia Menor e litoral do Mediterrâneo, razão por que passou a ser uma língua internacional do comércio nas regiões situadas ao longo das rotas comerciais do Oriente. O aramaico é também chamado de "siríaco" (Daniel 2:4 e Esdras 4:7) e "caldaico" (Daniel 1:4).
O aramaico tinha o mesmo alfabeto que o hebraico, apenas diferindo nos sons estruturais de certas partes gramaticais. Como o aramaico não tinha vogais, era muito parecido com o hebraico.
O Grego |
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Quando Alexandre, "o Grande" dominou o mundo com o Império Greco-Macedónico, levou o "koine" (comum), que era o idioma falado pelo povo do seu império, sendo esse idioma de clareza, qualidade definida, facilidade de expressão e de comunicação. O Grego faz parte do grupo das línguas arianas. Vem da fusão dos dialetos Dóricos e Áticos. Os Dóricos e os Ácticos foram duas das principais tribos que povoaram a Grécia. Das linguagens bíblicas, o grego é o mais focalizado entre os povos atuais de línguas greco-latinas, devido à semelhança. |
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O grego do Novo Testamento não é o grego clássico dos filósofos, mas o dialecto popular do homem comum, estudante, que todos podiam entender, o referido koine. O alfabeto grego tem 24 letras, sendo a primeira o alfa e a última, o omega.
A Septuaginta |
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A tradução mais importante do Antigo Testamento, de hebraico para grego, chama-se Septuaginta, sendo datada do século III aC. O escritor Aristéia, da corte de Ptolomeu Filadelfo, descreve que escreveu a seu irmão, monarca Egípcio Filócrates, que por proposta de seu bibliotecário Demérito de Falero, solicitou ao sumo-sacerdote judaico Eleazar, que lhe enviasse doutores versados nas Sagradas Escrituras para preparar-lhe uma versão das mesmas em grego. Ele tinha ouvido falar das Escrituras, e queria a referida versão para enriquecer sua vasta biblioteca em Alexandria. Foi assim que nasceu a Septuaginta. |
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O vocábulo "Septuaginta" quer dizer em latim "setenta", sendo citado "LXX", na medida em que essa tradução foi efectuada por 72 sábios, sendo 6 de cada tribo de Israel, em 72 dias.
Respostas: (3) A composição da Bíblia |
2. Qual a composição e estrutura da Bíblia ?
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Respostas: (4) A inspiração da Bíblia |
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2. As palavras da Escritura são expressamente atribuídas ao seu Autor - o Espírito Santo (Mateus 1.22; Actos 13.34; Actos 1.16 e Hebreus 3.7). Os escritores materiais da Bíblia falavam pelo Espírito Santo (Mateus 2.15). E deste modo as própria palavras da Escritura são consideradas de autoridade divina (S. João 10:34,35), e as suas doutrinas são designadas para a direcção espiritual e temporal da humanidade em todos os tempos (Romanos 15:4 e 2Timóteo 3:16). Aliás, a garantia da autoridade divina relativamente às Escrituras funda-se no ensino de que o Espírito Santo foi prometido aos discípulos de Cristo como seu Mestre e Guia (João 14.26 e 16.13). 3. Em 2Pedro 1:21, os homens, e em 2 Timóteo 3.16, a Escritura, diz-se serem inspirados; na verdade, não foram apenas os homens que escreveram, mas também o que escreveram que a Bíblia enuncia como sendo inspirado.
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Preletor: Presbítero Josenilson Faustino – 2º Supervisor SETOR 02